Olás!
Vou começar aqui a dar uma bela esmiuçada nos meus destinos de lua-de-mel: Paris, Roma, Florença, Veneza (e, de quebra, Assis e Pisa). Tanta gente me pede tantas dicas desses lugares, que achei interessante dividir aqui. Na verdade, foi esse um dos motivos que me inspirou a começar o blog.
Então, deixa de lero, que o negócio é começar logo a falar do que interessa: PARIS!!! Ah... Paris... Lune de miel... l’amour.............
Abajour soutien garçon ratatouille. Porque de glamourosa a minha chegada só teve o destino mesmo. Eu com a camisa toda mijada (pode falar isso na blogosfera?) e a Nanda com quilos de algodão no pé e andando parecendo que estava de fralda cheia. O meu problema se deu ao fato de ter viajado de BH para o Rio, onde fizemos a conexão, carregando o Bernardo, de 1 ano, filho dos nossos amigos Fê e Bruno, do Rio, que voltavam do nosso casamento para casa. Carreguei ele dormindo a viagem toda, e ele, agradecido que estava, quis me deixar uma lembrancinha para levar para Paris. Já a Nanda estava toda-toda! Ah... Paris... Lune de miel... l’amour... tinha que ir bem chique! Tacou um saltão no pé e aí encarou 1 hora de carro de BH a Confins, 3 horas de espera lá, 45 minutos de voo até o Rio, 4 horas de conexão e mais 11 até Paris. Já na conexão o pé parecia um pão gigante, desses típicos do Cupim, na BR-040. No final, andar para ela era uma tarefa tão complexa quanto para o Bernardo. Ainda tentamos comprar uma havaiana nas lojas do Rio, mas só achávamos tamanho 34 ou 38. Nada entre isso. E ela calça 36. Parecia um complô para ensinar a viajantes inexperientes que viagem longa é com calçado confortável.
Uma vez em Paris, a primeira coisa a se fazer ao chegar no aeroporto (além da peneira da imigração, é claro!) é comprar um Paris Museum Pass. Depois vou fazer um post mais detalhado sobre essa maravilha. Mas já anote aí como sua primeira obrigação.
Depois disso, é chegar ao hotel. E para isso existem várias formas, como se pode verificar AQUI. Você pode ir de táxi (fria!), trem + metrô, ônibus + táxi, ônibus + metrô. Esse site aí em cima é dos aeroportos de Paris e ensina direitinho (tanto do Charles de Gaulle quanto do Orly). Acho que tudo de táxi é caro demais, e trem + metrô não é digno depois de bater horas e horas de vôo, cheio de malas. Acho que a chegada à cidade merece uma pequena regalia. Optei por ônibus executivo + táxi. É só escolher a linha que te deixa mais próximo ao seu hotel e pegar um táxi para terminar o trajeto.
Como meu hotel era próximo à Tour Eiffel, achei a melhor opção pegar a Linha 4 do ônibus da Air France (não precisa ser passageiro da Air France para pegá-lo). Esse ônibus da linha 4 passa bem na porta de entrada de alguns terminais do Charles de Gaulle (o meu era o 2C), mas é do lado de fora mesmo. Não tem um guichê ou algo do tipo não. Então você sai do aeroporto com suas malas, espera no "ponto", ele chega, você entra e paga lá dentro. No guichê de informações do aeroporto eles explicam direitinho onde fica o "ponto". Custa 16,50 euros por pessoa (mas se comprar já com o trajeto de ida e volta, é 27). Crianças pagam 8 e bebês (até 2 anos) não pagam. Grupos de 4 passageiros ou mais têm desconto de 15%. O ônibus passa a cada 30 minutos das 6h às 22h e para na Gare de Lyon e na Gare Montparnasse (grandes estações centrais).
Vou começar aqui a dar uma bela esmiuçada nos meus destinos de lua-de-mel: Paris, Roma, Florença, Veneza (e, de quebra, Assis e Pisa). Tanta gente me pede tantas dicas desses lugares, que achei interessante dividir aqui. Na verdade, foi esse um dos motivos que me inspirou a começar o blog.
Então, deixa de lero, que o negócio é começar logo a falar do que interessa: PARIS!!! Ah... Paris... Lune de miel... l’amour.............
Abajour soutien garçon ratatouille. Porque de glamourosa a minha chegada só teve o destino mesmo. Eu com a camisa toda mijada (pode falar isso na blogosfera?) e a Nanda com quilos de algodão no pé e andando parecendo que estava de fralda cheia. O meu problema se deu ao fato de ter viajado de BH para o Rio, onde fizemos a conexão, carregando o Bernardo, de 1 ano, filho dos nossos amigos Fê e Bruno, do Rio, que voltavam do nosso casamento para casa. Carreguei ele dormindo a viagem toda, e ele, agradecido que estava, quis me deixar uma lembrancinha para levar para Paris. Já a Nanda estava toda-toda! Ah... Paris... Lune de miel... l’amour... tinha que ir bem chique! Tacou um saltão no pé e aí encarou 1 hora de carro de BH a Confins, 3 horas de espera lá, 45 minutos de voo até o Rio, 4 horas de conexão e mais 11 até Paris. Já na conexão o pé parecia um pão gigante, desses típicos do Cupim, na BR-040. No final, andar para ela era uma tarefa tão complexa quanto para o Bernardo. Ainda tentamos comprar uma havaiana nas lojas do Rio, mas só achávamos tamanho 34 ou 38. Nada entre isso. E ela calça 36. Parecia um complô para ensinar a viajantes inexperientes que viagem longa é com calçado confortável.
Uma vez em Paris, a primeira coisa a se fazer ao chegar no aeroporto (além da peneira da imigração, é claro!) é comprar um Paris Museum Pass. Depois vou fazer um post mais detalhado sobre essa maravilha. Mas já anote aí como sua primeira obrigação.
Depois disso, é chegar ao hotel. E para isso existem várias formas, como se pode verificar AQUI. Você pode ir de táxi (fria!), trem + metrô, ônibus + táxi, ônibus + metrô. Esse site aí em cima é dos aeroportos de Paris e ensina direitinho (tanto do Charles de Gaulle quanto do Orly). Acho que tudo de táxi é caro demais, e trem + metrô não é digno depois de bater horas e horas de vôo, cheio de malas. Acho que a chegada à cidade merece uma pequena regalia. Optei por ônibus executivo + táxi. É só escolher a linha que te deixa mais próximo ao seu hotel e pegar um táxi para terminar o trajeto.
Como meu hotel era próximo à Tour Eiffel, achei a melhor opção pegar a Linha 4 do ônibus da Air France (não precisa ser passageiro da Air France para pegá-lo). Esse ônibus da linha 4 passa bem na porta de entrada de alguns terminais do Charles de Gaulle (o meu era o 2C), mas é do lado de fora mesmo. Não tem um guichê ou algo do tipo não. Então você sai do aeroporto com suas malas, espera no "ponto", ele chega, você entra e paga lá dentro. No guichê de informações do aeroporto eles explicam direitinho onde fica o "ponto". Custa 16,50 euros por pessoa (mas se comprar já com o trajeto de ida e volta, é 27). Crianças pagam 8 e bebês (até 2 anos) não pagam. Grupos de 4 passageiros ou mais têm desconto de 15%. O ônibus passa a cada 30 minutos das 6h às 22h e para na Gare de Lyon e na Gare Montparnasse (grandes estações centrais).
Uma vez tendo chegado à estação que for mais interessante para você, pegue um táxi para o hotel. O meu táxi da Montparnasse até o hotel perto da Tour Eiffel ficou em míseros 6 euros. E ainda rendeu uma cena de filme pastelão. Ao entrar no táxi, perguntei ao motorista naquela frase padrão (e fundamental para ser bem recebido em Paris): “Bon soir. Je ne parle pas français. Do you speak English?” E ele, seco: “Non”. E mais: não era um francês. Era um africano imigrante. O que jogava por terra toda e qualquer tentativa minha de entender o francês dele com meu aprofundado estudo via Guia Folha de São Paulo. Arrisquei: “Português?” Ele só me olhou de lado. Saco! Emburrei e falei com ele: “Ibí Rotéi, Ru Cambrrrron, dê!” Quis dizer: Hotel Íbis, Rua Cambrone, dois. E lá foi ele. De vez em quando ele falava alguma coisa em francês, e eu dava aquele sorriso simpático de quem não entendeu bulhufas. Passava um tempo, ele falava de novo e eu :) Até que em determinado ponto ele foi se alterando e me perguntava coisas insistentemente num francês macarrônico, e eu pfffffff.... nada. “non parlé, non parlé”. Daí ele começou a berrar francês macarrônico, gesticulando, quase se esperneando. E a Nanda, no banco de trás, se danava de rir. E me dizia em português claríssimo: “esse cara acha que já que você não entende francês falado, quem sabe entende francês gritado!”. E assim ela ia se divertindo com meu perrengue. Até que meus hábeis ouvidos multilinguísticos captaram uma palavra solta no chilique do maluco: “NU-ME-RRÔ”! Numerrô? Número! Número! Daí fui bem claro, empunhei dois dedos bem abertos e repeti em claro e bom francês: “deux, deux, deux”. Ele se acalmou e me deixou bem na porta do hotel. Pô! Na minha instrução inicial já tinha dito o “dê”, gastando boa parte do que eu tinha treinado para falar em francês, uai! Dica: leve o endereço e o nome do hotel anotados. É melhor do que confiar no seu francês inexistente.
A favor de Paris, conta o fato de que esse foi o único cidadão que não conversou em inglês comigo. A famosa lenda de que os franceses se recusam a falar inglês não funcionou pra mim. Como descrito acima, basta vocês sempre introduzir o assunto em francês: "Bon Jour", se for de manhã; "Bon Soir", se for de tarde ou noite (pronuncia-se Bon Jur e Bon Suá, ou "é bom suar", na tradução livre da Nanda). E depois a frase-chave: "Je ne parle pas français" (jê nê parlê pá frrrancê), que significa eu não falo francês. Daí você manda "do you speak English?". Fora com o maluco do táxi, funcionou em todas as ocasiões. Desde a barraquinha de crepe até os guichês do metrô. E o dono da quitanda ao lado do hotel falava português! Maravilha!
Sobre o hotel falarei depois, num post mais específico sobre hotéis. Mas a última dica relacionada à chegada em Paris, é sobre um passeio que acho que é na medida para o primeiro dia. Primeiro dia é assim: você já bateu 11 horas de vôo, talvez já tenha dado uma boa mofada em aeroportos por causa de conexões e tempo de espera do check-in, está com 3, 4 ou 5 horas de fuso nas costas (varia de acordo com os horários de verão de cada lugar), já empurrou mala, subiu em ônibus, táxi, metrô... ou seja, está saindo de uma verdadeira maratona. Daí você chega no hotel, toma um banho, come alguma coisa (ali mesmo ou por perto) e não sobra ânimo para bater um LERÊ. Mas eis que surge um passeio no seu número: o passeio de Bateaux Mouche! Dica do meu amigo Lombardi. O nome ficou famoso aqui no Brasil por causa da tragédia de um barco com o mesmo nome que naufragou no Rio no réveillon de 88 para 89. Mas lá é o nome dado para os barquinhos que fazem um city tour pelas atrações às margens do Rio Sena. É interessante porque você tem uma visão geral de Paris, com suas principais atrações, antes de visitá-las de forma mais detalhada. E mais: faz isso sentado, descansando um pouco. Algumas das companhias que fazem isso são a Bateaux Parisiens, a Vedettes Du Pont Neuf, a Bateaux Mouche. Visite os sites para ver mais detalhes sobre o passeio, mas algumas informações eu já adianto: as partidas são a cada 30 minutos, das 10h às 22h30. Pode-se sair da Tour Eiffel ou da Notre Dame. Na verdade, não sai exatamente da Tour Eiffel (ou da Notre Dame), mas de um píer no Sena logo abaixo delas. Basta chegar à beira do rio e ver a escadinha de acesso para baixo. Inclusive, lá embaixo há o stand dessa companhia e de diversas outras por ali. É só chegar e comprar o ticket para a próxima partida. O trajeto costuma passar pelos seguintes monumentos: Museu do Louvre, Royal Bridge, Museu d’Orsay, Jardin dês Tuilleries, Concorde Bridge, Ponte Alexandre III, Palácio Chaillot, Torre Eiffel, Ponte dês Invalides, Carrousel Arc e Carrousel Bridge.
Sobre o hotel falarei depois, num post mais específico sobre hotéis. Mas a última dica relacionada à chegada em Paris, é sobre um passeio que acho que é na medida para o primeiro dia. Primeiro dia é assim: você já bateu 11 horas de vôo, talvez já tenha dado uma boa mofada em aeroportos por causa de conexões e tempo de espera do check-in, está com 3, 4 ou 5 horas de fuso nas costas (varia de acordo com os horários de verão de cada lugar), já empurrou mala, subiu em ônibus, táxi, metrô... ou seja, está saindo de uma verdadeira maratona. Daí você chega no hotel, toma um banho, come alguma coisa (ali mesmo ou por perto) e não sobra ânimo para bater um LERÊ. Mas eis que surge um passeio no seu número: o passeio de Bateaux Mouche! Dica do meu amigo Lombardi. O nome ficou famoso aqui no Brasil por causa da tragédia de um barco com o mesmo nome que naufragou no Rio no réveillon de 88 para 89. Mas lá é o nome dado para os barquinhos que fazem um city tour pelas atrações às margens do Rio Sena. É interessante porque você tem uma visão geral de Paris, com suas principais atrações, antes de visitá-las de forma mais detalhada. E mais: faz isso sentado, descansando um pouco. Algumas das companhias que fazem isso são a Bateaux Parisiens, a Vedettes Du Pont Neuf, a Bateaux Mouche. Visite os sites para ver mais detalhes sobre o passeio, mas algumas informações eu já adianto: as partidas são a cada 30 minutos, das 10h às 22h30. Pode-se sair da Tour Eiffel ou da Notre Dame. Na verdade, não sai exatamente da Tour Eiffel (ou da Notre Dame), mas de um píer no Sena logo abaixo delas. Basta chegar à beira do rio e ver a escadinha de acesso para baixo. Inclusive, lá embaixo há o stand dessa companhia e de diversas outras por ali. É só chegar e comprar o ticket para a próxima partida. O trajeto costuma passar pelos seguintes monumentos: Museu do Louvre, Royal Bridge, Museu d’Orsay, Jardin dês Tuilleries, Concorde Bridge, Ponte Alexandre III, Palácio Chaillot, Torre Eiffel, Ponte dês Invalides, Carrousel Arc e Carrousel Bridge.
A Tour Eiffel vista de dentro do barco
A Nanda curtindo o tour pelo Sena
Então é isso! Logo logo volto com mais posts sobre hotéis, passeios, transportes, etc em Paris. Enquanto isso, seguem as informações básicas de Paris:
Então é isso! Logo logo volto com mais posts sobre hotéis, passeios, transportes, etc em Paris. Enquanto isso, seguem as informações básicas de Paris:
- Dois sites imprescindíveis:
Viaje na Viagem - da maior autoridade em viagens conhecida no Brasil, Ricardo Freire. Não dá para programar uma viagem para qualquer lugar do mundo sem passar por aqui. O link aí leva direto para a página dele sobre Paris.
Conexão Paris - é o site da Maria Lina, brasileira radicada em paris que dá todas as dicas fundamentais, mainstream e underground de Paris. Dá para perder dias navegando aqui.
- Fuso horário: 4 horas à frente. Mas no nosso horário de verão, são 3; no deles (abr-out), são 5.
- Voltagem: 220V. Vale levar um adaptador de tomadas também para seus aparelhos no padrãoamericano, que é o de dois risquinhos . Porque lá o padrão é o de dois pinos (bolinhas).
- Alguns telefones:
Embaixada brasileira: 01 45 61 63 00 (endereço: 34, Cours Albert - 1er)
Banco do brasil: 01 40 53 55 00
SAMU: 15
- Horários:
Bancos - 8h30 às 16h30
Comércio - 9h às 19h
Mercearias - até 23h
- Em Paris pode-se beber a água da torneira à vontade. Inclusive há uma lei que obriga os estabelecimentos de alimentação (restaurantes, bares, bistrôs) a fornecerem gratuitamente água da torneira para seus clientes. Basta pedir: "une carrafe d'eau, s'il vous plait". Pronuncia-se: "an carraf dê, sil vu plê". Significa "uma garrafa d'água, por favor".
Bon Voyage!