terça-feira, 28 de setembro de 2010

Escapada de fim se semana (Vila Galé, Pernambuco) - Parte 3


... agora o Finale Season do Vila Galé.

No domingo e na segunda tudo se repetiu: a comida - boa, farta e variada -, os doces cenográficos, a hidroginástica da Nanda, a minha rotina quarto-comida-bebida-piscina-comida-bebida-comida-comida-comida. E, claro, a paradeira noturna. Aquilo me incomodou. Nem uma stand-up (isso aí é oportunidade de mercado, hein, Chris?!), nem uma musiquinha ao vivo, nem sequer uma musiquinha mecânica à beira da piscina acompanhada de um rega-bofe. Nada! Só a boate-fantasma. Chegamos à porta de novo para ter certeza, mas novamente, só umas 3 pessoas (alguém deve ter falado Beetle Juice três vezes em outra parte do hotel, para arrumar alguma diversão).


A boate bombando!

Mas não era isso que poderia me abater (talvez o cheiro do feijão em casa pudesse, mas a monotonia noturna do hotel, não!). Afinal, o objetivo da viagem era descansar. E comer. E beber. E isso tudo estava sendo plenamente atendido (com exceção da sexta-feira temática, a Building Night no lobby). Que vontade de arrancar a orelha daquele gerente português e colocar junto com a do Evander Hollyfield. Enfim... foco. Fizemos, então, na segunda, uma noite remember, jogando adedanha (também conhecidos como stop ou adedonha – argh! – em outros cantos do país), forca e afins. Foi, de verdade, uma diversão!

Vale contar também os eventos fora da rotina que se deram nesses dias: no sábado a gente resolveu explorar a região e fomos andando pela praia até chegar à vila local, que uns dizem se chamar Suape e outros Paraíso. Enfim, o fato era que Suape não era bem um paraíso. Na pracinha principal tinha uns três trios elétricos disputando quem tocava mais alto o jingle de seu candidato a Deputado Estadual, e as lojinhas de artesanato local estavam fechadas. No domingo acompanhei a seleção celeste bater o Avaí e colar de vez nos líderes Fluminense e Corinthians. No rádio dos líderes podia-se ouvir: “O Cruzeiro está mais rápido que vocês. Confirmam que entenderam a mensagem?” Na segunda, a gente ficou conhecendo a Catarina, uma bebê linda e simpática, de 7 meses, que parecia movida a pilha. Passava o dia inteiro na piscina com o pai (dia inteiro mesmo!!!). E à noite, na hora do jantar, estava lá, espertona! Impressionante! Nina, vê se dorme ao menos um cadinho, hein?!

Na terça era nosso dia de ir embora, mas o voo era somente às 17h20, então só precisávamos sair do hotel por volta das 15h. Entretanto, o check-out era às 12h. Ainda na segunda à noite conversamos com o pessoal do hotel e eles acabaram liberando a gente de ficar até as 15h. Não sei se é uma prática corriqueira ou se era um prêmio por termos sido os últimos hóspedes dos quartos próximos ao lobby a resistir à batucada de sexta à noite. Talvez fosse algum tipo de promoção ou concurso. Sei lá! O fato era que nossa ida à piscina e à praia da terça estava mantida! Maravilha! Exceto por um pequeno detalhe percebido no despertar da terça: chuva. E frio. Eita! Mas tá bom demais! Já havíamos tido 4 dias de muito sol. Não dava para reclamar disso. Mas bem que a turma da animação poderia ter usado um pouquinho da imaginação. Afinal, com todo mundo amuado no café, o alto-falante continuava anunciando, como todos os dias: “Hoje, ás 9h, caminhada ecológica; às 10h30, vôlei de praia; às 11h30, hidroginástica; às 16h, futebol; às 17h, aula de dança”. Uai! Esse povo tá cego ou o quê? Quem, em sã consciência, vai fazer caminhada ecológica debaixo desse pé d’água? Ou jogar vôlei? Fazer hidro nesse frio e nesse vento danado? Povo maluco, sô! Pega uns baralhos e faz um campeonato de truco, de buraco, de purrinha (é assim que escreve isso?); junta todo mundo numa fogueira pra cantar kumbayá; ou então, sei lá, chama o Beetle Juice para fazer mímica. O fato é que eu e a Nanda trocamos o nosso sol prometido na piscina por mais uma sessão de adedanha e forca na sala de televisão do hotel.

Por fim, completamente descansados e alimentados, voltamos para o nosso amado lar. E adivinhem: o feijão estava lá! Intacto. Sem animais – catalogados ou não – e sem a fumacinha. O cheiro nós nem testamos. Jogamos ele fora com vasilha e tudo. Melhor assim. Vai que a gente abre e o Beetle Juice aparece ali?!

O hóspede mais frequente da boate do hotel!


VILA GALÉ ECO RESORT & SPA, CABO DE SANTO AGOSTINHO
Data: 10 a 14/09/2010
Valor da diária no Hoteis.com: R$ 430, para o casal, sistema All-Inclusive

Notas de 1 a 10:Quarto: 7
Alimentação: 8
Animação: 5
Estrutura do Hotel: 9
Staff: 8
Gerente português: 2



Em breve mais uma viagem, dica ou algo do tipo, aqui, nesse mesmo bat-espaço!
Veja também as partes 1 e 2 dessa aventura:
Vila Galé parte 2

Bon Voyage!

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