terça-feira, 21 de setembro de 2010

Escapada de fim se semana (Vila Galé, Pernambuco) - Parte 2

... continuando a saga do Vila Galé.

Bom, para nosso alívio, a partir do dia seguinte, realmente a calma se instalou no hotel. A piscina e a praia faziam o conjunto perfeito. E a população do hotel também era super bacana. Cerca de 3 grávidas por metro quadrado. E 8 bebês. Pensem só como não nos sentimos super identificados. Mas também a estrutura parece ter sido montada para isso. Você fica ali, de pernas pro ar o dia inteiro, sem se preocupar. É um ímã para grávidas e bebês de colo aquilo ali.


A praia é dentro do hotel. Nem tem esse negócio de descer uma escada para chegar até ela não. É dentro mesmo. Você está andando pelo hotel e de repente está com areia nos pés e barracas com espreguiçadeira. É só sentar ali e curtir a brisa do mar. E o mar é bem calmo e tranqüilo. Reveza horários de maré bem rasa com maré bem cheia durante o dia (horário este que muda em 45 minutos a cada dia, conforme me explicou o Ric Freire), mas sempre o mar sem ondas e com água quente. E já tinham me dito que praia de resort geralmente é fraca, porque o resort tem que se instalar nas praias que ainda estão sobrando. As melhores já estão sempre ocupadas. Mas essa eu achei boa de verdade.

Durante o dia todo também há atividades para entretenimento, o que é legal, pois, caso contrário, em 2 dias você já está cansado da rotina básica quarto-comida-piscina-bebida-areia-mar (ou não!). O fato é que sempre havia caminhada ecológica, vôlei de praia, hidroginástica, futebol e aula de dança. Cada qual no seu mesmo bat-horário. A Nanda se aventurou na hidroginástica, como se vê AQUI. Eu estava mais para o pique da rotina básica mesmo. Com destaque especial para a parte da comida e da bebida.

Com relação à comida do hotel, achei muito boa. Bem variada e gostosa. No café-da-manhã sempre tinha uma tapioca feita na hora, de babar. E às vezes uma rabanada fenomenal também. O almoço e o jantar também eram bastante bons. Só os doces é que deixavam muito a desejar. Eram meio cenográficos, sabe? Bonitinhos, mas ordinários. Todos bem maqueados, mas eu e a Nanda provamos praticamente todos, todos os dias, na esperança de achar algum bom. De umas 30 espécies que comemos, posso afirmar que apenas 3 mereciam ter suas calorias açucaradas ingeridas: o doce de côco, a tortellete de banana e os profiteroles. O resto todo era companheiro do regime. Outra peculiaridade gastronômica do local era o restaurante à la carte. O Vila Galé tem um sistema à la carte que funciona da seguinte forma: você tem direito a fazer reserva no restaurante por um determinado número de vezes da sua estada, e esse número é diretamente proporcional ao número de dias que você vai ficar lá. Se forem 3 dias de estadia, uma noite de reserva; 5 dias, 2 noites, 7 dias, 3 noites. De início, queria reservar mais noites, mas o Inevitável (esse é o nome do restaurante) não era essa Coca-Cola toda não. A comida era boa, sim. Mas nada especial em relação ao Maracatu (o nome do restaurante buffet do dia-a-dia). Na verdade, era menos variado, com apenas 2 opções de entrada, 2 de prato quente e 2 de sobremesa. E a outra diferença era que uma das entradas era comida japonesa (variedade não presente no Maracatu). O detalhe é que nem eu e nem a Nanda somos apreciadores da gastronomia nipônica. Mas, apesar disso, encarei a turma do peixe cru (para os que me conhecem, pasmem: é verdade! Comi!). Aproveitei a oportunidade para experimentar de novo e quem sabe, dessa vez, gostar?! E até que não achei de tudo ruim não. O tal do sashimi é bom de verdade. Vou tentando aos pouquinhos (sempre com os pauzinhos atados pela gominha, é claro!) Mas voltando à relevância do Inevitável, acho que não é nada vantajoso em relação ao Maracatu. A diferença, além da entrada japonesa, é que você é servido na mesa. E não pode ir de chinelo. Só isso. Portanto, se você for algum dia para lá, não se mate para conseguir a sua reserva. Não é tão inevitável assim. Tu-dum, tssss!

Bom, após o jantar sem chinelo, no sábado à noite, resolvemos descer para a região da piscina para aproveitar novamente a programação noturna de que tanto tínhamos gostado na sexta-feira. Mas, para a grande surpresa: Nada! Nothing! Niente! Como assim? Sábado à noite! Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite! Rodamos o hotel e não tinha nada. Ou melhor, tinha a boate do hotel, que abre todos os dias das 20h à 1h. “Opa! São 22h, então lá deve estar no auge”. Fomos até lá e..... pfffff. Devia haver umaaaaas...... 4 pessoas lá dentro. Gasparzinho, Penadinho, Geléia e Beetle Juice. Mas pudera! Um resort onde 50% do público é formado por casais grávidos ou com bebês; e os outros 50% por famílias com crianças e/ou idosos. Como poderia uma boate ser uma boa opção de lazer? Ok! Fazer o quê, né?! Vamos para o quarto. Amanhã tem mais.




E logo, logo também tem mais por aqui. Já, já o capítulo final da série Vila Galé.


Veja os capítulo 1 e 3 desta saga:
Vila Galé parte 1
Vila Galé parte 3

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