CHAMPS-ELYSÉES
Pronucia-se “chanzelizê”
Puro glamour, a região nº 8 do MAPA de Paris já intitula sua avenida mais famosa, que, por si só, já é uma bela atração da cidade, repleta de lojas de super-marcas francesas e mundiais. Em uma de suas pontas está outro marco de Paris: o Arco do Triunfo. Há ainda a Ponte Alexandre III, considerado por muitos a mais bonita das dezenas de pontes que ligam as duas margens do Sena.
Arco do Triunfo
O ideal é começar a visita pelo Arco do Triunfo, mas para chegar ao Arco, antes tem a Place Charles de Gaulle, também conhecida como l’Etoile (a estrela). É a praça onde fica localizado o monumento, e dela partem 12 avenidas (maior que a Raul Soares, hein?!). Na verdade, você desce do metrô do lado de fora da praça e quando olha para o Arco lá no meio, você pensa que somente com asas é possível chegar até lá. A praça é um caos para os motoristas e uma missão impossível para algum pedestre que porventura algum dia tente atravessá-la. Não há pistas definidas na praça, mas ela é bastante larga (sei lá, umas oito pistas mais ou menos) e muito movimentada, e não tem sinais (faróis ou semáforos para os paulistas e cariocas também). Reza a lenda que, se você observar, tem um carro que está rodando lá dentro já há alguns anos sem conseguir alcançar a pista da direita para poder sair. Num primeiro momento eu juro que achei que teria de atravessar aquilo ali, mas foi rapidinho que descobri que nas esquinas das ruas que saem da praça há passagens subterrâneas, como as do metrô, que te levam ao centro da praça, ou mais precisamente ao Arco do Triunfo.
L'Etoile, a praça do caos |
A passagem para o Arco do Triunfo. Sem as asas. |
Uma vez lá, o Arco impressiona ainda mais quando visto de perto, como se pode ter uma idéia aqui nesse pequeno VÍDEO. Ele foi construído por Napoleão Bonaparte para celebrar suas vitórias em batalhas, mais especificamente após a vitória na batalha de Austerlitz, em 1805. Mas só ficou pronto mesmo após a queda do imperador, já em 1836. Tem 50 metros de altura e é utilizado hoje como ponto de partida para a maioria das celebrações e desfiles de vitória.
O arco é um verdadeiro monumento às guerras. Suas duas grandes esculturas (ou alto-relevos) são homenagens à partida dos voluntários em 1792 e ao triunfo de Napoleão em 1810; os baixo-relevos (quadros mais acima) mostram vitórias em determinadas batalhas; no interior das colunas há gravados os nomes de vários oficiais do exército imperial; e bem no centro do arco há o Túmulo do Soldado Desconhecido, uma homenagem aos soldados que morrem anônimos nas guerras, e onde está sepultado um soldado francês da Primeira Guerra.
Tem também um restaurante que se gaba de receber uma série de estrelas do cinema francês e hollywoodiano, o Fouquet’s. Mas há lugares mais acessíveis para se comer na Champs Elysées, como a Class Croute, uma casa de sanduíches em baguetes, no nº 140 da avenida; a Ladurée, confeitaria especializada em Macarrons (uma mania francesa, consiste em dois suspiros com um recheio cremoso), no nº 75; a Culture Bière, uma cervejaria bem diversificada, que tem selo de fabricação própria, no nº 65, super bem recomendada; e o café da Virgin Megastore.
O arco é um verdadeiro monumento às guerras. Suas duas grandes esculturas (ou alto-relevos) são homenagens à partida dos voluntários em 1792 e ao triunfo de Napoleão em 1810; os baixo-relevos (quadros mais acima) mostram vitórias em determinadas batalhas; no interior das colunas há gravados os nomes de vários oficiais do exército imperial; e bem no centro do arco há o Túmulo do Soldado Desconhecido, uma homenagem aos soldados que morrem anônimos nas guerras, e onde está sepultado um soldado francês da Primeira Guerra.
Os alto-relevos e os nomes dos oficiais nas colunas |
O túmulo do soldado desconhecido |
No Arco há também, por dentro das colunas, um museu, sem muita graça, mas que é o caminho natural para a plataforma panorâmica. A plataforma fica numa espécie de terraço do Arco do Triunfo. Para chegar até ela, você vai passando pelo tal museu do Arco, que não tem nada de mais. Só que a subida é feita por uma escadaria no estilo da Notre-Dame, só um pouquinho menor. São 284 degraus! Daí você pensa, ganhar a batalha de Austerlitz é fácil, quero ver é o exército de Napoleão subir essa bagaça aqui no dia seguinte de ter subido as torres da Notre-Dame. Duvideodó! Mas a vista lá de cima também é muito bonita. Pra falar a verdade, talvez mais interessante que a da Notre-Dame, porque você vê as coisas de um ângulo mais próximo. A Champs-Elysées fica super bonita vista dali; a Torre Eiffel está bem pertinho; e ainda tem uma cobertura num predinho da frente, na esquina da Etoile com a Champs Elysées que acho que nem ganhando umas três vezes na mega acumulada dá pra comprar.
Assim, informando, o museu do Arco (e consequentemente a plataforma) abre diariamente de 10-23h, estando fechado nos feriados nacionais (1º jan, 1º mai, 8 mai, 14 jul, 11 nov, 25 dez). Acho que o preço para entrar é 9 euros, mas obviamente o PMP livra do preço e das filas!
Subiu a Notre-Dame e achou que ficou livre das escadarias? Rá! Pegadinha do Mallandro! |
Vizinhança: a Champs-Elysées vista do alto do Arco do Triunfo |
A vizinha mais famosa |
Os vizinhos ... errrr... mais abastados! |
Assim, informando, o museu do Arco (e consequentemente a plataforma) abre diariamente de 10-23h, estando fechado nos feriados nacionais (1º jan, 1º mai, 8 mai, 14 jul, 11 nov, 25 dez). Acho que o preço para entrar é 9 euros, mas obviamente o PMP livra do preço e das filas!
Champs-Elysées
A avenida mais famosa do mundo (junto com a 5ª avenida de Nova York) não vive só do consumo. Ela é também muito bonita e agradável. Suas calçadas são bastante largas e é ladeada por árvores, como se pode ver na vista aérea logo aí acima. Há também vários cafés e restaurantes. Mas quer queira quer não, suas principais atrações são mesmo suas mega-stores. Há verdadeiros templos de diversas marcas francesas ou internacionais. O império da Louis Vuitton chama a atenção pela sua magnitude, como dá para ver nesse VÍDEO aqui. É óbvio que a Nanda ficou alucinada com a loja. Mas outras lojas também valem a visita, como a loja-conceito da Peugeot e as mega-store da Disney e da Virgin. Mas as únicas compras que a gente fez aqui foram na Swatch, onde a Nanda arrematou um relógio em que ela já estava de olho há algum tempo, e na Peugeot, onde comprei umas lembrancinhas para o Math. Só o passeio nos campos elíseos já vale a ida.
Tem também um restaurante que se gaba de receber uma série de estrelas do cinema francês e hollywoodiano, o Fouquet’s. Mas há lugares mais acessíveis para se comer na Champs Elysées, como a Class Croute, uma casa de sanduíches em baguetes, no nº 140 da avenida; a Ladurée, confeitaria especializada em Macarrons (uma mania francesa, consiste em dois suspiros com um recheio cremoso), no nº 75; a Culture Bière, uma cervejaria bem diversificada, que tem selo de fabricação própria, no nº 65, super bem recomendada; e o café da Virgin Megastore.
O Fouquet's e sua lista VIP. |
OPÉRA
Pronuncia-se “ôperrrrra”
Localizado na pequena região nº 2 do MAPA, o bairro da antiga altíssima sociedade de Paris hoje é repleto das grandes grandes galerias de compras. Vir aqui é para fazer compras mesmo. Ou, com boa chance, não fazer também. As famosas Galleries Lafayette estão aqui, mas provavelmente não são para o seu bico. Para o meu não são. Tudo absurdamente caro. Se quiser dar uma lambida nas vitrines, vá; o lugar pelo menos é bonito. Mas para comprar eu não garanto nada.
Na região também encontram-se magazines como a Primtemps e a H&M, ambas ao lado das Lafayette, mas que se não lhe custarão o olho da cara, talvez fiquem pela unha do pé; a Sephora e a Mario’s para cosméticos; a Stradivarius, moda jovem da Zara; e a Surcouf, onde dá para encontrar eletrônicos em bons preços. Nossa atual câmera fotográfica a gente comprou aqui.
Mas há que se ter em mente que viagem à Europa não é viagem para compras. Se quer mergulhar o cartão de crédito em dívidas, melhor ir para os EUA mesmo. Compras na Europa funcionam mais pela oportunidade do que pela procura desenfreada mesmo. Achou algo que o preço esteja valendo à pena? Vá nessa! Caso contrário, espere seu próximo desembarque em Orlando e corra para os outlets.
De qualquer forma, já que neste post há muito sobre compras, vou já deixar a dica do dia. Na União Européia, os não residentes que por ali fizerem compras, têm direito à devolução do imposto (TVA), se gastarem no mínimo 175 euros em uma só loja e em um dia. As compras em grupo podem ser somadas. Para tanto, ao deixar a EU, você deve procurar a alfândega no aeroporto, apresentar o formulário (você pode pegar na loja ou na alfândega mesmo), a nota fiscal e você é reembolsado ali mesmo, em cash!
Portanto, em minha opinião, só vale a pena ir à região da Opéra se estiver com o espírito de fazer compras mesmo (principalmente se seu bolso estiver permitindo bastante). Fora isso, gaste seu tempo com algo mais interessante. Agora, caso resolva, já ficam algumas diquinhas para comer por ali: Cojean, um restaurante que não abre no domingo, fica na rue de séze, 6; Impro’vista, restaurante italiano na rue La Fayette , 13; Goutu, sanduíches baratinhos, a 1 euro, na rue Le Peletier, 51, pertinho da La Fayette ; Lina’s, uma casa de sanduíches dentro das Galerias Lafayette. Parece que no último andar das Lafayette tem também um restaurante self-service, mas se acompanhar o preço das lojas, vai comer num bandejão e pagar o preço do Aquavit em Brasília, ou do Taste Vin em BH.
Por hoje é só! Chega de compras! Na próxima, as Tuilleries, essa sim um bon marché!
Só o teto das Galleries Lafayette já intimida |
Os andares das galerias: bom para lamber, ruim para comprar. |
Por hoje é só! Chega de compras! Na próxima, as Tuilleries, essa sim um bon marché!